Um lugar onde posso ser eu mesma... submissa... indefesa... Onde vou deixar fluir a poesia incrustada nos desejos... Soltar palavras... cativar sonhos distantes... Rir das amarguras... e mostrar cada face da minha'alma acorrentada...
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Ao meu lugar...
E quando achei que poderia assim tão fácil...
De você a minha alma libertar-se...
Como um golpe frio de quem me toma a liberdade...
Fez-me voltar a realidade que me tomba...
Com seu olhar sutil, de arrepiar...
Me pôs assim, a rastejar... O meu dever.
E eu, submissa... como era de direito...
voltei enfim, alegremente ao meu lugar...
O chão frio... duro e solitário...
Aquele mesmo que me faz estremecer...
Na mais doce maneira de te amar...
aos teus pés, outra vez... eu pude estar.
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